Achei muito interessante a tua leitura do jogo, e das questões circundantes que o mesmo provoca.
Vou comentar, quem sabe estimular mentes e corações espevitando um sentido mais critico
Dizem que com 3 wings é fácil ganhar o mundo, haveriamos de ser só 50 jogadores a jogar contra 500 em conjunto?
Se 3 wings perfizerem a quantidade de adversários ou forem equivalente ao somatório da habilidade dos mesmos.... se calhar a disputa até fica equilibrada. No entanto se não complicarmos muito e nos cingirmos apenas aos números, sim, 50 contra 500 parece-me um luta desequilibrada, mas se esses 50 se conseguirem organizar ao ponto de conseguir fazer frente aos 500 com sucesso, isso então é algo épico e digno da admiração de todos. Verdade ?
Por outro lado... assumindo que 50 contra 500 não é algo aceitável, isso também não será justificação suficiente para que 500 lutem contra 50... talvez não tenha sido muito claro agora. Quero eu dizer que é muito vulgar criarem-se grupos em que existe grande desigualdade entre eles e é muito comum os jogadores invocarem o argumento da injustiça e desigualdade quando jogam na facção mais pequena mas já não usam as mesmas regras morais quando têm oportunidade de jogar na grande. Tentar manter esse equilíbrio poderia ser algo que partisse directamente de cada um, ao invés de se reclamar quando as coisas correm mal e fechar os olhos quando as coisas correm bem.
A criação de wings, pactos e fusões é muitas vezes criticada, mas são feitas todos os dias. Acho que esta questão nunca foi muito aprofundada e vou aproveitar também para expor o que me vai na alma relativamente a este assunto. Acho que vai completar bem o tema.
ex 1 : O General Custer da cavalaria fortemente armada e com uma estrutura solida, quando enfrentou tribos índias muita arcaicas nas suas técnicas de combate, estas estando em inferioridade em diversos aspectos, puseram de parte as suas diferenças para em conjunto conseguirem superar o exercito do General Custer. As tribos fizeram um pacto em si para superar um adversário muito superior.
ex 2 : Quando o Império Persa invadiu a Grécia, os Persas reuniram todas as facções possíveis debaixo do mesmo estandarte para garantir uma vitoria contra um adversário que já era numericamente inferior.
São dois exemplos históricos que ajudam a explicar o raciocino. Existem muitos outros. Com isto quero dizer que é muito diferente e se calhar nuns casos mais reprovável que noutros, quando
facções se unem para enfrentar um adversário superior ou quando facções se unem para desse modo tornar o adversário não tão superior mas sim inferior.
Resumindo e clarificando ...
1* Se a aliança dominante faz pactos , fusões, etc .... para elevar a sua supremacia diminuindo assim ainda mais as facções previamente mais fracas... sim isto é eticamente reprovável e a palavra "cobardia" que deixa muita gente indignada e ofendida é proferida aqui ocasionalmente relativamente a este comportamento.
2* Se facções mais fracas se unem para enfrentar um adversário superior, isto não é eticamente reprovável mas sim algo louvável.
A aliança dominante tem a responsabilidade moral de mostrar aquilo que vale. Se de antemão procura ajuda, então acabou por nunca demonstrar o seu real domínio e capacidade. No final vais festejar uma vitoria à mesma.... resultante da ausência de competição.
Espero que tenham gostado.