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Jornal do Metal

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DeletedUser5676

Guest
Terceira entrevista com o Imp.SLB, fundador da LOUCOS.

1 - Creio que dispensas apresentações. És um jogador com provas mais que dadas pelos diversos mundos que já passaste. Carlos, para quem não te conhece, podes fazer uma pequena retrospectiva dos mundos que já jogaste?


Antes de mais boa tarde a todos os leitores e a ti Mário.
Comecei no Sigma, mundo onde comecei a levar o ensinamento do jogo, a aprender com os erros, a perder cidades e a ficar fulo com os ataques. Acho que cheguei à dezena de cidades entrando muito tarde no mundo porque quem me convidou para o mundo foi o meu irmão mas também pouco percebia disto, basicamente fomos aprendendo juntos.
Depois entrei no Upsilon, mundo também já a decorrer onde cheguei às 5 cidades e logo depois abriu o mundo Phi, esse sim o meu primeiro mundo a sério e desde o começo do mesmo. Mundo esse onde fiz a minha aprendizagem com muitos bons jogadores, grandes líderes de onde consegui tirar as minhas próprias conclusões, uns líderes bons estrategas e outros bons líderes de pessoas. Chegámos ao fim e ganhámos o mundo, tendo eu liderado um dos esquadrões e sido promovido a fundador pelo meu empenho no mundo, uma vez as maravilhas feitas.
Enquanto o Phi decorria entrei também no Psi, mundo que recomecei 3 vezes, mundo que serviu para mostrar a minha capacidade de resistência a um mundo longo, mostrar o meu desagrado em termos estratégicos pelas alianças onde passei e finalizando na GANGADA ATÉ AO FIM onde tentámos a vitória mas vitória essa que não foi possível.
Bizâncio, foi para mim o melhor mundo em termos de competitividade, 30 membros por aliança , mundo que entrámos com uma “pré-made” com excelentes jogadores, dos melhores do grepolis naquela altura, mundo que vencemos sem surpresa. A dificuldade foi liderar o ego daqueles bons jogadores todos.
Enquanto decorria o Bizâncio entrei também no Corinto, passagem rápida, basicamente entrei de início com um objectivo mas a LEAD que nos liderava no meu ponto de vista não teve capacidade para gerir os acontecimentos. Basicamente, acabei no meio da aliança Minis e Couratos, fui perdendo cidades após cidades e acabei por desistir do mundo.
Depois começou o Delfos, mais um mundo onde entrei com o pessoal que era hábito jogar, mais um mundo mais uma vitória, grande equipa que juntei ali e grande companheirismo, horas e horas seguidas em chamadas de “skype”, muito orgulho naquele grupo que na altura bateu o recorde das 7 maravilhas.
Depois veio o meu último mundo antes deste, o Ítaca, outro mundo mais uma vitória, mas um erro inadmissível da minha parte fez-me perder o meu “nick” de origem. Erro esse que não voltarei a cometer, existem coisas no jogo que não se devem de fazer e essa foi uma delas.
E agora cá estamos neste mundo. Já passei por 13 mundos, estes foram os mais relevantes e que mais me ensinaram a jogar este belo jogo que muitos de nós adoramos.
Não me considero um grande jogador porque isso é discutível mas em termos de líder penso que tenho a minha parte de mérito nos êxitos das várias alianças.

2 - Este mundo, entraste mais tarde (ficaste num OC secundário 56), foi estratégia ou apenas estavas para divertimento?

Já não jogava há 6 meses desde que acabaram as maravilhas do Ítaca. Basicamente, juntei 9 jogadores que fizeram o Ítaca e o Delfos comigo e entrámos neste mundo para brincar, sem compromisso, mas rapidamente ficou impossível de jogar sem pensar mais alto. As conquistas à aliança Un Gaming eram completamente impossíveis, metíamos cercos mas não tínhamos capacidade defensiva para segurar um único cerco devido à força que a aliança adversária tinha. Uma vez o primeiro recrutamento feito, o objectivo inicial de brincadeira estava um pouco quebrado porque como líder nunca fui e nem espero ser um líder que abandona os seus membros e assim sendo, as coisas começaram a ficar cada vez mais sérias mas sem nada disto ter sido pensado com antecedência.

3 - Neste momento, a LOUCOS assume a pretensão de discutir a vitória neste mundo com a Frakinhos. O que tens a dizer sobre isto, sabendo que estão muito atrás da Frakinhos?

Tenho a dizer que tudo é possível, a Frakinhos está em 1º lugar com muita vantagem. Neste momento é a melhor aliança, e bem liderada e tem tudo para vencer o mundo. Nós, como aliança que está na perseguição vamos fazer o melhor que pudermos para atingir o topo. Vai ser difícil mas como disse anteriormente tudo é possível porque o mundo ainda é longo.

4 - Várias alianças (ditas de topo), já desapareceram nomeadamente a Templários, Malditos e Gaming. Levar uma aliança até ao fim, no teu entendimento é para quem sabe ou para quem pode ou para quem quer?

Levar uma aliança até ao fim é só para quem sabe, pode e quer. Umas coisas não vão sem as outras.
Primeiro, no grepolis português temos muitos jogadores que gostariam de ser líderes, que gostariam de ganhar como líderes mas o gostar e o querer não é tudo, é preciso muito mais.
Para se ser um bom líder, primeiro é preciso teres aprendido com os melhores. Sem essa aprendizagem ninguém vai conseguir liderar e levar a sua aliança à vitória.
Depois é preciso tempo, muito tempo. Em vez de dares a tua prioridade ao jogo jogado tens que dar a prioridade à tua aliança, tens que passar as tuas conquistas para 2º lugar (coisa que a maior parte dos líderes não faz, fazem sim com que a aliança trabalhe para engordarem a LEAD).
Uma aliança dá muito trabalho em termos de gestão humana, se não a fazes ou se não és capaz de a fazer, mais dia menos dia a tua aliança cai. Esta é a principal causa da queda das alianças, LEAD não suficientemente coesa e a não trabalhar em conjunto com os membros que dela fazem parte.
Ser líder não é simplesmente poder de comando, é sim o poder de orientares a aliança num sentido em que todos compreendam que é o bom caminho a seguir, coisa que também não é fácil se não se for bom estrategicamente. Para todas as perguntas tem que se ter uma resposta convincente, se deixas de ser convincente deixam de acreditar no teu trabalho, etc, etc.
Ser líder é difícil e não é para todos, tentem mas não se admirem se a aliança desmoronar.
 
Última edição por um moderador:

DeletedUser5676

Guest
5 - A Gaming (as 3 alianças) foram absorvidas quer pela LOUCOS quer pela Frakinhos, sendo que ambas têm 2 academias (ou extensões). Na altura das maravilhas, esta situação não irá causar tensões entre os jogadores, sabendo que apenas uma aliança pode vencer e que não é credível que possam desistir ao longo do tempo perto de 80 jogadores das academias?

Esta pergunta é das mais complicadas, não é complicada a resposta mas sim estrategicamente.
Esta resposta já foi dada a todos os nossos membros mesmo sem ninguém nos fazer a pergunta. Mas por motivos estratégicos não poderei dá-la para publicação para o fórum externo pois não vou andar a ensinar os meus adversários lolol.

6 - Será que a estratégia passa por a aliança principal ser vencedora do mundo enquanto que as restantes serão senhoras do mundo? Isto trará um grande desgaste aos jogadores que terão de ficar no mundo para além do expectável.

É uma das possibilidades, este é um daqueles temas que faz a diferença nos mundos, distingue os verdadeiros líderes dos que só pensam em vencer eles próprios. Só ao atingirmos a era das maravilhas é que veremos verdadeiramente quem se aguenta até ao fim, de quem foi a melhor estratégia e quem soube gerir melhor a aliança.

7 - As maravilhas são o final adequado para terminar o mundo ou haverá outras soluções mais interessantes?

Para mim o final adequado para um jogo de estratégia/guerra (grepolis) seria conquistar cidades da Artemísia, 4 para o vencedor do mundo e 7 para o senhor do mundo para não mudar tudo.
Já tivemos essa experiência num evento e acho que seria realmente um final muito mais adequado pois continuava a ser as tropas e a estratégia a ditar o vencedor. Não deveria haver pontos a atingir para que as cidades da Artemísia aparecessem, deveriam aparecer várias vezes durante a duração do mundo e assim se iria construindo a vitória, conquistando e guardando as cidades da Artemísia. Ai sim, exigiria alianças fortes, coesas, e a vitória final, ao se ir construindo durante o mundo faria com que mais jogadores permanecessem no mundo, sendo possível a vitória por parte de mais alianças.
Neste momento quem decide o vencedor são os recursos, em termos de estratégia não tem lá muito que saber o fazer maravilhas. Conta a actividade durante esse período, coisa que muitos não têm e com a conquista das cidades da Artemísia poderia chamar novamente pessoal ao jogo que é o que eu acho que todos desejam.

8 - Finalmente, que conselhos darias aos novos e velhos jogadores?


Joguem para se divertir, evitem conflitos pessoais, isto é simplesmente um jogo e mesmo se é verdade que podemos ser diferentes no jogo e na vida pessoal nem sempre tudo deve ser levado ao extremo pois isso leva a reacções negativas do outro lado do monitor. Lembrem-se que estão a jogar com ou contra seres humanos e todos merecemos respeito.
Acima de tudo queria dizer isto, jogar melhor ou pior faz parte da aprendizagem de cada um, ser bem ou mal educado faz parte da educação.

PS: Agradeço-te Mário a oportunidade de poder deixar o meu ponto de vista sobre o jogo e a minha experiência, já que na maior parte das vezes é impossível trocar opiniões no fórum externo devido aos jogadores que só procuram conflitos.

Cumprimentos a todos
Carlos/Imp.SLB
 

DeletedUser4707

Guest
Muitos parabéns pela iniciativa e excelentes entrevistas. Claro que nalgumas delas existe sempre alguma demagogia, mas isso também faz parte do jornalismo, kkk
 
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