arte da guerra
OFENSIVA
A ofensiva é necessária para se obter resultados decisivos, bem como para manter a liberdade de ação. Uma ação ofensiva assegura a iniciativa das ações, estabelece o ritmo das operações, determina o curso do combate e explora a fraqueza do inimigo.
A iniciativa das ações permite a escolha da hora e do local da batalha, facilitando a surpresa.
Algumas vezes, uma ação defensiva será necessária, mas só deverá ser adotada como recurso temporário para uma posterior ação ofensiva.
SURPRESA
A surpresa consiste em golpear o inimigo em local, hora ou uma forma para a qual ele não esteja esperando. Ou, tendo descoberto o seu plano, não tenha tempo útil para reagir. A surpresa altera o equilíbrio das forças em combate.
A surpresa poderá ser obtida por meio da originalidade, da audácia nas ações, da velocidade da execução, do sigilo, do despistamento e da dissimulação de intenções.
Na guerra moderna, a surpresa pode ser obtida nos níveis estratégico, tático e tecnológico.
MANOBRA
A manobra caracteriza-se pela distribuição dos meios de combate na campo de batalha, de modo a obter uma posição vantajosa em relação ao inimigo. A manobra contribui para a preservação da liberdade de ação e reduz as próprias vulnerabilidades.
A finalidade da manobra é obter o efeito desejado com um mínimo de perdas em pessoal e material. O emprego correto da manobra mantém a pressão sobre o inimigo e assegura a iniciativa.
OBJETIVO
O objetivo de uma operação militar deverá estar claramente definido e estar ligado aos efeitos que se espera obter ao final do conflito. Além disto, este objetivo deve ser atingível e ser decisivo para a situação desejada.
Uma vez fixado, todas as ações deverão estar orientadas na sua conquista, e apesar das circunstâncias da guerra não se deve perde-lo de vista.
Em campanha, poderão existir objetivos intermediários ou parciais. Todavia, a conquista destes objetivos deverá contribuir na conquista do objetivo principal.