Poemas

[DeletedUser4736]

Aterrorizado, eu falo
Do medo que entalo
Então falo, zangado,
Que cedo, vou pará-lo
Pondo o dedo no gargalo
Do brinquedo mais azedo.

 

[DeletedUser]

Bonito. Como são todos os teus poemas. As rimas estão demais.

Mas, de que medo falas? Do que trata, realmente o poema?

 

[DeletedUser4736]

LOL estou a ver que contigo o poema não pode ser subjectivo -_-

Faço sempre os poemas subjectivos mas não completamente, para que o leitor se possa relacionar com o poema, revendo-se nele. Se fosse directo e falasse do meu medo, o leitor não se reveria nele...

 

[DeletedUser]

Ah... Mas aposto que também estás a falar de alguma coisa.

É que, raramente me revejo mesmo nas coisas. Vejo sempre os poemas, como um espelho de alguém, por isso, não penso em nada que me possa associar. xD

Mas, para a próxima, vou tentar fazer isso.

 

[DeletedUser4736]

Pensa nisto como uma música. Nunca cantaste uma música por sentires que se aplica a ti ou a algo que te está a acontecer?...

Uma música é basicamente um poema (a dar pó livre e não muito rimado >_<) com uma batida por trás... Tentam ambos, quer a música quer o poema, transmitir um sentimento ou situação.

 

[DeletedUser]

Depende da música.

Normalmente, penso na letra da música como uma mensagem que alguém quer transmitir, mas não me associo a ela... Bom, quer dizer, às vezes sim. Mas, só quando os factos da música se assemelham muito à minha realidade.

 

[DeletedUser4736]

És mesmo difícil.

Hás de me contar uma situação actual da tua vida que eu faço um poema sobre ela.

 

[DeletedUser]

Neftis, é como Pessoa referia...Ele referia-se a uma dor sua, que para a colocar no poema e poder transmiti-la ao leitor transformava-a em dor fingida. Dor essa que o leitor ao ler seria a dor lida e nunca a dor do poeta!

O poema é subjectivo e essa é a arte do poema. Cada leitor irá ter uma leitura especial e sua do poema!

 

[DeletedUser]

Sim, eu sei, mas não costumo fazer isso.

Parasyte, contar algo acerca da minha vida actual? Parece-me um bocado difícil conseguir fazer isso. É como uma nuvem gigante de nevoeiro.

 

[DeletedUser4736]

Sim, eu sei, mas não costumo fazer isso.

Parasyte, contar algo acerca da minha vida actual? Parece-me um bocado difícil conseguir fazer isso. É como uma nuvem gigante de nevoeiro.

Nuvem de nevoeiro... É um excelente assunto para um poema.

 

[DeletedUser]

Bom... se tu o dizes, eu acredito.

 

[DeletedUser6114]

Neftis, tu es a musa do parasyte

 

[DeletedUser]

Neftis, tu es a musa do parasyte

Grande hipérbole está para aí. Musa? Não me parece. Fonte de inspiração? Muito menos.

 

[DeletedUser4736]

Tem uma faísca de verdade, como tu confirmaste, ao dizer que é hipérbole
Toda a hipérbole tem rasto de verdade.

 

[DeletedUser]

Tem uma faísca de verdade, como tu confirmaste, ao dizer que é hipérbole
Toda a hipérbole tem rasto de verdade.

Que comovente :x

 

[DeletedUser4736]

Que comovente :x

Que dor de cotovelo :x

 

[DeletedUser]

Tem uma faísca de verdade, como tu confirmaste, ao dizer que é hipérbole
Toda a hipérbole tem rasto de verdade.

Pois, mas eu só queria referi-me ao exagero que ele estava a dizer e não ao exagero da realidade, como consta a hipérbole. Talvez ironia assente bem, não?

 

[DeletedUser4736]

Hipérbole assenta bem, lol.
Sinédoque, ironia, há muito que se assenta.

 

[DeletedUser]

Exacto. Não me lembrei da sinédoque, mas também dá para este caso.

 

[DeletedUser]

Exacto. Não me lembrei da sinédoque, mas também dá para este caso.

sinédoque

Conheço hipérbole e ironia, agora sinédoque não, depois pergunto á minha prof de Português